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Vigilância Ambiental inicia série de ações para controle de pombos em Mercados Públicos de João Pessoa

Vigilância Ambiental inicia série de ações para controle de pombos em Mercados Públicos de João Pessoa

A Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses (GVAZ), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), iniciou uma série de ações para controle de pombos nos Mercados Públicos da cidade. A primeira parte da ação aconteceu nesta quarta-feira (22), no Mercado da Torre e, consistiu no estudo técnico sobre a área, além de uma reunião com a administração do local e comerciantes.

Ao longo desta semana as equipes da GVAZ estarão nos mercados públicos da cidade para avaliar cada ambiente e traçar estratégias de acordo com o comportamento em cada espaço. A ação de controle de pombos já está acontecendo também em praças e outros espaços públicos.

“Nosso trabalho acontece no sentido de prevenção aos maus-tratos, assim como solucionar para que esses pombos façam a rota migratória natural para outros locais, que não seja propriamente o mercado. A partir dessa ação, vamos traçar um plano com medidas sustentáveis e que mantenham o equilíbrio ambiental”, explica a gerente de Vigilância Ambiental e Zoonoses da Secretaria de Saúde, Pollyana Dantas.

O biólogo da Vigilância Ambiental, Fabrício Souza, explica que o pombo é um bicho de fácil adaptação ao ambiente, principalmente em um que tenha oferta de comida; é de grande reprodução, acontecendo a cada seis meses com uma média de 2 a 3 filhotes; não possui predador natural no cenário urbano; instala-se em locais altos como marquises, pontes, torres de igreja, caixas de ar-condicionado e estrutura de ginásios.

Vigilância Ambiental inicia série de ações para controle de pombos em Mercados Públicos de João Pessoa

“Além disso, por ser protegido por lei, não se pode capturar, não se pode matar com colocação de veneno ou afim, não se pode removê-lo diretamente de um local para outro. A maior dificuldade é evitar um ambiente propício para esses animais. Por isso, nossas ações giram em torno dos quatro ‘As’: água, alimento, acesso e abrigo, se controlarmos esses quatro pontos, conseguimos com que os pombos migrem para outro ambiente de forma natural, que é o nosso foco”, explica Fabrício.

O biólogo explica que o problema não é a presença do pombo, mas é a permanência dele naquele local. “O fato de um pombo cruzar o céu não traz problema nenhum, mas quando ele se instala em um ponto e cria uma rotina naquele local, com ninhos, se alimentando e colocando fezes naquele ambiente. Além do incomodo que causa à população, o que traz muita doença são essas fezes ressecadas, que ao longo do tempo vai soltando uma substancia no ar e essa substancia se inalada pode produzir agravos à saúde”, ressalta.

A população pode entrar em contato com a Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses para tirar dúvidas bem como registrar denúncias sobre pombos, além de outras pragas e infestações. O contato pode ser feito por meio do telefone 3213-7718.



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