A Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Hemocentro da Paraíba, realizou mais uma Coleta Itinerante. A ação, em parceria com Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e a Biblioteca Central, campus Campina Grande, mobilizou a comunidade acadêmica. Mais de 100 candidatos participaram da campanha, sendo que 70 pessoas efetuaram a doação de sangue; e 43 realizaram o cadastro para doação de medula óssea.
A Coleta Itinerante foi um verdadeiro sucesso. “Levamos a Unidade Itinerante do Hemocentro da Paraíba para a UFCG, ampliando a visibilidade da ação e facilitando o acesso à coleta de sangue e cadastro de medula”, pontuou a diretora-geral do Hemocentro da Paraíba, Shirlene Gadelha, acrescentando que “tivemos um significativo número de doadores jovens e de primeira vez e, para tornar o dia ainda mais especial, até cantamos ‘Parabéns’ para uma doadora que nos emocionou com seu gesto de solidariedade”.
Além disso, o clima festivo contou com a presença de um trio de forró pé de serra que animou os presentes durante toda ação, trazendo o espírito nordestino e a alegria ao evento.
A coordenadora da Biblioteca Central da UFCG, campus Campina Grande, Itapuana Dias Gonçalves, falou da satisfação em contar com a adesão de estudantes, professores e funcionários, além da comunidade externa da universidade. “Essa campanha é muito importante, pois, além de ajudarmos a abastecer o hemocentro incentivamos a doação de jovens em um ato de solidariedade e amor ao próximo”, afirmou.
A professora da UFCG Marília Leal elogiou a iniciativa de levar a unidade móvel à instituição de ensino. “O Hemocentro vindo até as pessoas é uma forma de democratizar a doação de sangue, é muito mais fácil dos alunos doarem. Temos muitos alunos de fora de Campina Grande que não têm essa oportunidade e o Hemocentro estando aqui, no nosso campus, é uma forma de facilitar a doação”, observou.
A acessibilidade da Unidade Itinerante também foi um destaque. Uma doadora com deficiência conseguiu, com facilidade, acessar o ônibus e fazer sua doação com conforto e segurança. “Esse é um passo importante para garantir que todos possam contribuir e salvar vidas, independentemente de suas limitações físicas”, pontuou Shirlene Gadelha.
Os doadores também elogiaram o novo equipamento que dispensa a temida “furadinha” do dedo - o dispositivo de leitura de bioparâmetros usado para medir e exibir sinais vitais como a hemoglobina (Hgb), frequência cardíaca, saturação de oxigênio, pressão arterial e hematócrito.
A funcionária da UFCG Marília Maci ficou muito satisfeita com a nova tecnologia “Sem a furadinha não fico mais tensa e não tem risco da pressão subir e não doar. Antes, ficava preocupada e a pressão saía do limite para doação. Agora, ficou muito bom sem a furadinha”. Nilton Silva, também da UFCG, compartilhou o mesmo sentimento. “Quando vinha doar a pressão subia, mas hoje foi tudo fantástico, não tem mais furadinha”, comemorou.
Os universitários Gabriel Rodrigues, Daniel Keane e Renaldo Franca estavam entusiasmados pela facilidade em doar sangue. “Foi tudo muito rápido e fácil. O ambiente é confortável e a equipe acolhe o doador muito bem”, comentou Franca.
A jovem Ane Fernandes, integrante da equipe de voluntários que trabalhou na divulgação da campanha na UFCG, estava empolgada. “O Instituto de Engenharia Elétrica e Eletrônica (IEEE) voltado às mulheres da área de Exatas da UFCG convidou seus integrantes para participarem da doação de sangue, com o objetivo de incentivar a todas as mulheres a fortalecerem essa corrente de bem”, disse.
A diretora do Hemocentro agradeceu a todos os doadores que compareceram e fizeram parte dessa corrente de solidariedade. “Juntos, fazemos a diferença”, afirmou Shirlene Gadelha.
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