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Creci-PB emite Nota sobre agressão de corretor de imóveis contra mulheres em Campina Grande

Creci-PB emite Nota sobre agressão de corretor de imóveis contra mulheres em Campina Grande

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (Creci-PB) emitiu uma nota de repúdio após uma denúncia pública envolvendo um corretor de imóveis acusado de agressão física contra mulheres no Parque do Povo em Campina Grande.

O Creci-PB, por meio de sua Diretoria, expressou sua total condenação a qualquer forma de violência de gênero e anunciou a abertura de um processo de apuração disciplinar para investigar o caso. Segundo a nota, o conselho assegurará ao acusado o direito constitucional à ampla defesa e ao contraditório durante o processo administrativo. O objetivo é garantir uma investigação justa e transparente, conforme os princípios legais e éticos que regem a atuação do órgão.

Leia a Nota abaixo:

“Nota de Repúdio

Acerca de denúncia pública sobre agressão física que teria sido cometida por um corretor de imóveis contra mulheres em Campina Grande, o Creci-PB vem por meio desta, manifestar o mais veemente repúdio a qualquer forma de violência de gênero e que no âmbito administrativo que compete ao Órgão, abrirá um processo de apuração disciplinar contra o acusado, assegurando-lhe o princípio constitucional da ampla defesa e do contrário.

A Diretoria”


O caso:

A Polícia Civil da Paraíba está investigando um caso de agressão contra duas mulheres ocorrido no Parque do Povo, em Campina Grande, durante as festas de São João. O corretor de imóveis Gutemberg de Almeida Luna Neto foi identificado como o suspeito das agressões e autuado por lesão corporal leve e injúria.

O episódio aconteceu no fim de semana, na área de camarotes do Parque do Povo, mas só ganhou destaque nesta segunda-feira (17), quando uma das vítimas, Rafaella Santa Cruz, decidiu relatar o ocorrido. Rafaella possui um ponto de venda de salgados e lanches no local. Durante a madrugada de sábado (15), Gutemberg teria começado a pular em uma poça de água formada pela chuva, molhando clientes e funcionários do estande de Rafaella e causando transtornos.

Após pedir  para que Gutemberg parasse, Rafaella pediu que ele se retirasse. Nesse momento, segundo o depoimento de Rafaella à polícia, Gutemberg jogou cerveja em seu rosto e a agrediu com um soco no olho. Uma funcionária, ao tentar intervir, também foi agredida com um soco na boca.

Rafaella, exibindo hematomas no rosto e um derrame ocular, decidiu denunciar o caso para combater a violência, especialmente contra mulheres.

Um termo circunstanciado de ocorrência foi contra Gutemberg, que foi liberado para responder ao processo em liberdade.



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