Marielle Franco (Foto: Divulgação) |
A investigação do assassinato da ex-vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Gomes chegou ao Supremo Tribunal Federal. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) enviou o caso ao STF após ser identificado o suposto envolvimento de pessoa com foro privilegiado no crime. A informação foi divulgada pela Globo e publicada no portal G1.
Foro privilegiado é quando autoridades são julgadas diretamente pelo STF, entre elas presidente, vice-presidente, ministros, senadores, deputados federais, membros de tribunais superiores, do Tribunal de Contas da União e embaixadores. A apuração é sigilosa. Não há informação de quem seria a pessoa com foro citada nas investigações.
A ex-vereadora foi assassinada em 14 de março de 2018 por integrantes do crime organizado. Os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiroz foram presos. O ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, que também está preso, atuou na "vigilância" e "acompanhamento" da ex-parlamentar, afirmou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.
Assassinato em 2021, o sargento da PM Edmilson da Silva de Oliveira, o Macalé, foi quem apresentou a Lessa o "trabalho" de executar Marielle, conforme delação de Élcio Queiroz.
De acordo com o delator, Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como "Orelha", o mecânico Orelha foi acionado por Suel para se desfazer do carro usado no homicídio. A delação apontou que Orelha tinha uma agência de automóveis e foi dono de um ferro velho. Conhecia pessoas que possuem peças de carros.
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