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Governo Federal vai pagar bolsa e poupança a alunos do ensino médio, diz Lula

Governo Federal vai pagar bolsa e poupança a alunos do ensino médio, diz Lula
Foto: Ricardo Stuckert / PR

Em diálogo com o ministro da Educação, Camilo Santana, durante a transmissão ao vivo de seu programa semanal, nesta terça-feira, 14 de novembro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, reiterou a intenção de lançar uma ação do Governo Federal para assegurar o pagamento de bolsa e de poupança para estudantes do ensino médio. O objetivo é atacar de frente o problema da evasão escolar.

Pela proposta, todo aluno do ensino médio deve receber por mês uma quantia, e outra será depositada numa espécie de poupança ao final de cada ano. O estudante terá de obedecer contrapartidas que estão sendo estabelecidas, como frequência adequada em sala de aula e aprovação nas disciplinas.

“São jovens que estão deixando a escola. Então, o que é que vamos fazer? O aluno entra no primeiro ano e vai receber todo mês um auxílio e no final do ano, ele concluindo o primeiro ano, recebe uma bolsa. Vai ser depositado uma poupança, um compromisso. E aí ele entra no segundo ano, recebe auxílio mensal e, no final do ano, também a bolsa vai ser depositada. E na conclusão do ensino médio, ele pode resgatar todo aquele recurso para montar um negócio que ele queira começar ou ir para a universidade”, explicou Santana.

A faixa de renda dos estudantes será pré-requisito. O governo estuda qual modelo adotar: se vai beneficiar apenas famílias que já estejam cadastradas no Bolsa Família, por exemplo, ou se vai cruzar informações de todo Cadastro Único (CadÚnico), que é uma base de dados mais ampla dos programas sociais.

“Eu acho importante dizer para o jovem que está nos assistindo o seguinte: cara, nos ajude a ajudá-lo. Nós vamos criar as condições. O que nós não podemos é pegar você e levar diretamente na escola. Nós só vamos te dar incentivo para que você saiba que nós estamos pensando no seu futuro e no futuro da sua família”, afirmou o presidente Lula.

O programa está sendo desenhado desde o ano passado, por um compromisso assumido com a então candidata à Presidência e hoje ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. O governo ainda deve definir se fará o programa por meio de uma medida provisória ou projeto de lei.





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