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Lula: Estamos colocando o rico no Imposto de Renda e o pobre no Orçamento

Lula: Estamos colocando o rico no Imposto de Renda e o pobre no Orçamento


“A solução do Brasil vai ser encontrada quando a gente colocar o rico no Imposto de Renda e o pobre no Orçamento. Nós fizemos uma isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 2.640. Antes só era isento quem ganhava até R$ 1.900. E, ao mesmo tempo, fizemos um projeto de lei para taxar as pessoas mais ricas e as que têm offshore, sobretudo no exterior. Essas pessoas ganham muito dinheiro e não pagam nada de Imposto de Renda”.

A frase do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira (29/8), durante o programa semanal Conversa com o Presidente, sintetiza a política de valorização do salário mínimo e os novos parâmetros da faixa de isenção do Imposto de Renda, sancionados na segunda-feira em solenidade no Palácio do Planalto. No mesmo evento, o presidente assinou MP que tarifa super-ricos e enviou ao Congresso projeto para tributar capital de brasileiros em paraísos fiscais.

“A assinatura do aumento do salário mínimo, que é pouco, é um sinal grande. Daqui para frente, além da reposição inflacionária, que é para repor a elevação do custo de vida, o salário vai ter como aumento real o crescimento do PIB dos últimos dois anos. Na medida em que a economia cresça, esse crescimento será repartido com o povo trabalhador”, explicou o presidente.

CLASSE MÉDIA – Para o presidente, a desigualdade brasileira, marcada por diversos fatores históricos, precisa ser combatida, pois esse é um dos processos que impedem que o país amplie sua classe média, o que, em última instância, trava o desenvolvimento da nação. “Tudo o que nós queremos é criar uma sociedade de padrão de classe média, onde todos possam ter emprego, trabalhar, estudar, passear, ter acesso à cultura, viverem mais dignamente”.

O presidente ainda voltou a dizer que segue apostando em levar a capacidade de indignação das pessoas e dos governantes com a desigualdade para os principais fóruns de discussão internacional. Segundo ele, a desigualdade se reflete em aspectos sociais, econômicos, de gênero, de raça e de oportunidade, e precisa ser combatida de forma mais enfática.



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