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Prefeitura e MP assinam TAC que regulamenta funcionamento da orla de João Pessoa; veja regras

Prefeitura e MP assinam TAC que regulamenta funcionamento da orla de João Pessoa

A Prefeitura de João Pessoa e o Ministério Público da Paraíba assinaram na manhã desta sexta-feira (14), um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que estabelece a regulamentação e ordenamento de vários serviços oferecidos na orla de João Pessoa, nos bairros de Cabo Branco e Tambaú.

O documento regulamenta o comércio ambulante, barracas, quiosques, restaurantes, assim como o horário de funcionamento desses serviços, além de prever também o reordenamento de práticas de atividades físicas pela região.

Horário de funcionamento dos quiosques na orla

Entre as novas regulamentações, uma das principais medidas é a de redução do horário de funcionamento de quiosques, barracas e restaurantes da orla. A determinação é que a abertura dos estabelecimentos seja a partir das 5h e o fechamento à meia-noite, mas estabelecimentos que tenham música devem interromper o som às 23h.

O prefeito Cícero Lucena destacou que a medida de reduzir o período de funcionamento vai assegurar que os servidores da Empresa Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) consigam fazer o trabalho de coleta de lixo a tempo de deixar a área limpa para a prática de esportes.

Além do horário de funcionamento de quiosques, barracas e restaurantes, ficou estabelecido no TAC o cadastramento de vendedores ambulantes. Eles deverão usar equipamentos padronizados, ter licença temporária e portar crachás de identificação.

O comércio ambulante está restrito às calçadas e à faixa de areia, sem que utilize ciclovias e pontos fixos.

Também ficou proibida, em qualquer área pública da orla, a locação de brinquedos elétricos, autopropelidos, ciclomotores, de tração humana, triciclos, bicicletas, e-bike, drift, patins, patinetes e outros. O uso dos brinquedos alugados ou particulares estará restrito às áreas permitidas.

Denúncias motivaram TAC

O procurador do município de João Pessoa, Bruno Nóbrega, afirmou que a decisão de firmar o TAC acontece após denúncias de moradores da orla ao MPPB, relacionadas a barulho e lixo, e abertura de inquérito civil para apurar possíveis irregularidades relatadas.

Além disso, também segundo o procurador, audiências e reuniões foram feitas, com a participação inclusive dos proprietários de barracas, para que houvesse uma regulamentação desses serviços, como agora estabelece o TAC.

Principais determinações

O TAC possui em torno de 50 cláusulas e entre elas estão:


Limitação do horário de funcionamento de quiosques, barracas e restaurantes das 5h à meia noite, com música sendo interrompida às 23h;

 Regularização do título de permissão de uso para os responsáveis dos quiosques, barracas e ilhas;

 Cadastro dos ambulantes e restrição do comércio às calçadas e faixa de areia;

 Autorização para disponilizar locação de mesas, cadeiras e sombreiros. Previamente três conjuntos podem ser instalados e dependendo da demanda até 30 conjuntos estarão permitidos;

 Cadastro e licenciamento dos pontos de vendas de passeios aquáticos;

 Regularização e gerenciamento do uso e ocupação das quadras esportivas nas faixas de areia;

 Artistas de rua precisam de autorização para apresentações na faixa de areia e no calçadão;

 Cadastramento de catadores de materiais recicláveis;

 Proibição do uso de banners, fly flags, bandeiras e placas pelos quiosques, ilhas, barracas de coco, bares, prestadores de serviço, ambulantes, artista de rua e outros no calçadão, nos largos e na faixa de areia;

 Ações de marketing, publicidade e panfletagem na orla dependem de autorização prévia do Município;

 Proibição em quaisquer áreas públicas da orla a locação de brinquedos elétricos, autopropelidos, ciclomotores, de tração humana, triciclos, bicicletas, e-bike, drift, patins, patinetes e outros.



Informações do G1-PB



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