A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou oficialmente o fim da emergência sanitária do Covid-19 Covid-19 nesta sexta-feira, 5. A decisão acontece após o 15° encontro do Comitê de Emergência da OMS e foi anunciada por pelo diretor-geral da agência, Tedros Adhanom.
Segundo dados da OMS, foram 1.221 dias de vigilância e combate à pandemia. Desde a declaração de emergência na saúde pública mundial, em 30 de janeiro de 2020, cerca de 7 milhões de pessoas morreram em decorrência da doença, ainda de acordo com a organização.
"Os sistemas de saúde foram severamente interrompidos, com milhões de pessoas perdendo serviços essenciais de saúde, incluindo vacinas que salvam vidas para crianças", afirmou a OMS via Twitter.
No entanto, Adhanom pediu para se manter cautela com o vírus. Segundo publicação da OMS em suas redes sociais, as variantes ainda estão presentes e continuam a causar mortes. Por isso, os países precisarão fazer a transição do modo de emergência para o de gerenciamento da Covid-19 juntamente com outras doenças infecciosas.
"A pior coisa que qualquer país pode fazer agora é usar esta notícia como motivo para baixar a guarda, para desmantelar os sistemas que construiu ou para enviar a mensagem ao seu povo de que #COVID19 não é motivo de preocupação", pontuou o diretor-geral.
Tedros enfatizou que não é uma "decisão precipitada", mas "planejada e tomada com base em uma análise cuidadosa dos dados". Também garantiu que não hesitará em convocar outra Reunião de Emergência para reestabelecer o status de pandemia, caso a situação volte a descontrolar.
A OMS publicou esta semana a 4ª edição do Plano Estratégico Global de Preparação e Resposta para Covid-19, que descreve ações críticas para os países em cinco áreas principais: vigilância colaborativa, proteção da comunidade, cuidados seguros e escaláveis.
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