O governador João Azevêdo recebeu, na manhã desta terça-feira (12), na Granja Santana, em João Pessoa, a paraibana Silvana Pilipenko, que chegou ao Brasil no último domingo (10) fugindo da guerra na Ucrânia. Durante o encontro, o chefe do Executivo estadual expressou satisfação pela integridade da artesã e reafirmou que o Estado fará o que for possível para melhorar as condições de vida dela, do marido e da sogra, de 87 anos, na Paraíba.
"Fico muito feliz que, ao final, tudo tenha dado certo. O importante é proteger a vida. Graças a Deus, hoje você está de volta", afirmou João Azevêdo.
Ao acompanhar atentamente detalhes do sofrimento passado por Silvana, o marido e a sogra enquanto fugiam da Ucrânia, o chefe do Executivo estadual comentou: "O mundo acompanha estarrecido essa guerra, pois os motivos não estão ainda muito claros", disse, colocando à disposição da família todo o apoio institucional, a exemplo da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano e da Secretaria de Representação da Paraíba (Seri).
O secretário de Estado do Desenvolvimento Humano, Tibério Limeira, ressaltou a participação da pasta no suporte à Silvana e à família dela. "Por determinação do governador João Azevêdo, estamos prontos para ajudá-la no que for preciso, fazendo as inserções nos serviços públicos, além de toda a retaguarda nas questões materiais e que são de necessidade imediata", disse.
Por sua vez, o secretário executivo da Secretaria de Representação da Paraíba, Adauto Fernandes, disse que a vinda de Silvana à Paraíba é o coroamento de um trabalho que começou há cerca de 45 dias e que tinha o objetivo de repatriar outros paraibanos. "Desde o primeiro momento que identificamos que havia paraibanos na Ucrânia, o governador João Azevêdo determinou que a Secretaria de Representação acompanhasse e ajudasse no que fosse preciso. De fevereiro de 2020 a fevereiro deste ano, identificamos que 16 paraibanos entraram na Ucrânia. Diante da guerra, entramos em contato um a um", contou, destacando que alguns não demonstraram interesse de voltar, já que estão abrigados em países próximos, enquanto outros se encontram em processo de repatriação.
A artesã Silvana Pilipenko ficou 26 dias sem contato com a família, que manteve reuniões com a embaixada da Ucrânia no Brasil e do Brasil na Ucrânia. A artesã, casada com o ucraniano Vasyl Pilipenko, foi localizada em uma residência sem serviço de telefonia e internet, fatores que a impediam de entrar em contato com os parentes.
"Foram momentos muito difíceis e, de coração, quero agradecer ao Governo da Paraíba pelos esforços, à embaixada do Brasil na Ucrânia e também à embaixada da Ucrânia no Brasil, além de toda uma rede de solidariedade que recebi de todo mundo", finalizou Silvana Pilipenko.
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