A participação do Conselho se deu de forma bastante representativa, pelos diretores presidente, 1º vice-presidente, secretário e de expansão do mercado imobiliário, respectivamente, Rômulo Soares, Lamarck Leitão, Fabiano Cabral e Alisson Holanda; pelos conselheiros federais Glauco Morais e Ubirajara Marques e pelos membros da Comissão de Desenvolvimento Urbano do Órgão em João Pessoa, Ricardo Vieira, Leonardo Forte, Rodrigo Falcone e Raquel Holanda.
Acompanhamento e contribuição
“O Creci-PB vem acompanhando de perto e, claro, contribuindo em questões como essa, também nos municípios de Campina Grande e Patos. Como peças fundamentais no mercado imobiliário, os corretores de imóveis têm muito como colaborar, com seu conhecimento e experiência para esse instrumento básico da política de desenvolvimento do município”, afirmou Rômulo Soares.
Em sua intervenção, ele sugeriu a humanização do novo Plano Diretor, no tocante à acessibilidade por portadores de deficiência e integrantes da terceira idade, além de atenção à demandas urgentes de inúmeros bairros, quanto à infra-estrutura e logística. E concluiu, fazendo referência ao grande potencial turstico e econômico, capaz de transformar a realidade do centro histórico.
Lamarck Leitão alertou para a falta de estacionamento no centro da cidade (e quando tem, pago), cuja dificuldade tem provocado mudanças para os bairros da praia, do abandono de casas e prédios, e falou da qualificada contribuição que os corretores de imóveis podem dar, por meio de avaliações mercadológicas.
Por sua vez, Alisson Holanda, ao falar também pelo Sinduscon-JP, destacou a necessidade de políticas públicas por parte da Prefeitura, no sentido de contribuir com a iniciativa privada, bem como ofertar equipamentos e estrutura para atender a crescente procura por imóveis de praia, por pessoas das regiões sul, sudeste e centro-oeste do país.
Glauco Morais, que além de corretor de imóveis, é advogado, externou sua preocupação com a mobilidade urbana, sobretudo considerando o crescente adensamento de bairros como Manaíra e Bessa e necessidade de desafogo, por meio do novo Plano, do eixo Tambaú-Cabo Branco.
Fabiano Cabral externou a preocupação com as invasões efetuadas de forma mais intensa no bairro do Altiplano, próximo a grandes investimentos imobiliários.
Loteamento de áreas públicas
Para Rodrigo Falcone, esse processo acintoso de grilagem urbana, em áreas públicas é praticado por verdadeiras gangues. “A Prefeitura perdeu a capacidade de gerir essas áreas, destinadas a praças e equipamentos de lazer e que foram favelizadas, impedimento o cumprimento de suas verdadeiras finalidades”, declarou.
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