Veneziano enviou ofício ao MEC solicitando audiência com o ministro Milton Ribeiro para tratar o impasse e buscar uma solução, que pode ser um refinanciamento, por exemplo, com novo prazo de carência. Para isso, o senador afirmou que seu gabinete está à disposição e que já realizou reunião com sua equipe técnica para que, caso seja necessário, seja formulada uma nova proposta legislativa com as mudanças que se fizerem necessárias.
Pandemia gerou os inadimplentes – Veneziano lembrou que o Fies tem prazo de carência de 18 meses, contados a partir da colação de grau dos estudantes que fizeram seus cursos em universidades privadas, com o Financiamento Estudantil. Neste caso, os que se formaram no início do ano passado, quando também começou a pandemia, estão sofrendo duplamente.
“Primeiro porque não conseguiram emprego, já que muitos setores foram paralisados como medida para conter o avanço do novo coronavírus. Segundo porque, com o desemprego, os recém-formados ficaram sem renda, o que lhes impossibilita de cumprir com o pagamento das parcelas, já que a carência acabou”, destacou o senador.
Veneziano lembrou que o Brasil tem, hoje, 15 milhões de desempregados e que, deste total, mais de 1 milhão são profissionais que se formaram do início do ano passado pra cá e que ainda estão fora do mercado de trabalho. “São exatamente 1.040.484 recém-formados que estão neste impasse, segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE e nós temos que contar com a sensibilidade do governo neste momento”, disse.
Veneziano lembrou que, na semana passada, quando o ministro Milton Ribeiro esteve na Comissão de Educação – CE do Senado Federal, atendendo seu convite, afirmou que estava à disposição dos senadores para quaisquer demandas que porventura surgissem. “Por isso estamos envolvidos neste caso e tomaremos as iniciativas que forem necessárias para não deixar essas pessoas na mão. Todos podem contar com o apoio desta Casa”, disse o Vice-presidente do Senado Federal.
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