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Hospital Metropolitano realiza procedimento inédito para correção de malformação cardíaca congênita rara

Hospital Metropolitano realiza procedimento inédito para correção de malformação cardíaca congênita rara

Referência em cardiologia de alta complexidade adulto e pediátrico, o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, pertencente à rede estadual de saúde e gerenciado pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), iniciou o ano de 2025 realizando mais um procedimento inédito em um recém-nascido, para a correção de Truncus Arteriosus, uma malformação congênita rara que ocorre quando as artérias pulmonares e a aorta não se desenvolvem de maneira separada, resultando em uma única artéria – o “truncus”.

O cirurgião cardiovascular Daniel Magalhães, responsável pelo procedimento, destacou que por ser de alta complexidade exige tanto uma estrutura hospitalar em nível mais elevado quanto uma melhor capacitação, e poucos hospitais no Brasil realizam esse tipo de procedimento.

“Nos últimos quatro anos, estamos conseguindo praticamente zerar a fila de pacientes congênitos. Alguns procedimentos que precisavam ser realizados em outros estados, hoje, temos a satisfação de realizar aqui no Metropolitano como foi o caso dessa correção de truncus”, ressaltou Daniel.

Ainda de acordo com o cirurgião, embora a cirurgia seja tecnicamente considerada difícil, ocorreu tudo da melhor maneira possível, em que o paciente se recupera bem e com previsão de alta da UTI pediátrica nos próximos dias.   

Para Ronilson de Sousa, familiar do paciente, poder realizar a cirurgia no Hospital Metropolitano foi uma grande benção, uma vez que moram em Catolé do Rocha, no Sertão, e o deslocamento para outro Estado seria mais difícil. Ele elogiou também o atendimento recebido na unidade e agradeceu toda equipe multiprofissional.

“Primeiramente agradeço a Deus e depois a toda equipe do Hospital pelo atendimento e acolhimento que estamos recebendo. Foi uma grande benção para nossa família que a cirurgia fosse realizada aqui no Metropolitano, pois devido o parto ter sido cesáreo, a mãe do bebê ainda não foi liberada para acompanhá-lo por causa de algumas complicações que ela teve. Então, não tenho nada do que reclamar, só agradecer por ter dado tudo certo e agora é aguardar a recuperação total para a gente poder voltar para casa”, afirmou Ronilson.

Segundo o diretor técnico do hospital, Matheus Agra, este procedimento representa um marco importante na medicina cardíaca pediátrica e reforça a importância de investimentos tanto em tecnologias de ponta quanto para a qualificação dos profissionais. “O sucesso desta cirurgia demonstra não apenas o avanço tecnológico, mas também a competência e dedicação da nossa equipe com profissionais altamente capacitados para transformar a vida dos pacientes com condições complexas”, afirmou Matheus. 



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